Pelos empregos nas fábricas de pneus remoldados do Brasil
e pelos programas sociais criados pela BS Colway Pneus
Tempos atrás o Presidente Lula disse que "o preconceito é a coisa mais nojenta que a sociedade inventou". O preconceito contra importar pneus usados para utilização exclusiva como matéria-prima na produção de pneus remoldados é de fato um grande problema.
Dele se aproveitam as multinacionais dos pneus novos, que estimulam e financiam pretensos ambientalistas e funcionários radicais que "não só são contra, como nem sabem do que se trata".
Na verdade, foi a BS Colway que trouxe a solução para o "lixo-pneu" no Brasil ao elaborar e lutar pela aprovação da Resolução Conama 258/99, que impõe a coleta e destruição prévia aos embarques no exterior de cinco pneus inservíveis para cada quatro pneus usados importados. É simples aritmética, não há como contestar.
O setor da reforma gera quatro empregos para cada um gerado na robotizada indústria de pneus novos.
Cada pneu remoldado de automóvel fabricado e vendido no lugar de um novo promove a economia de 20 litros de petróleo, tem a mesma durabilidade e segurança e custa 40% menos, em média.
Por isso tudo é que nós, abaixo-assinados, pedimos ao Governo – Executivo, Legislativo e Judiciário -- realizar perícia técnica, judicial e administrativa, por entidade isenta e competente, para avaliar se as importações de pneus usados, para uso exclusivo como matéria-prima na reforma de pneus, é benéfica ou não ao meio ambiente e à saúde pública.
E que, em seguida, de imediato seja regulamentada a importação de pneus usados para uso exclusivo como matéria-prima. Assim se protegerão os empregos e os programas sociais existentes, além de gerar de milhares de outros no setor que tem hoje 40% de ociosidade do seu parque industrial implantado, exatamente pela falta de matéria-prima.
